domingo, 5 de fevereiro de 2012

Bloco B

 Salas de aula

Pró-Aluno

Entrando no Bloco B, na primeira porta gradeada à direita, que parece mais uma prisão, jazem os computadores. Somente alunos podem utilizá-los e é necessária uma senha. Vá ao Bloco G, na sessão de graduação, 2º andar, para pegá-la; daí é só assinar uma lista para você poder usufruir da tecnologia computacional da Psico. São poucos os computadores e lá em épocas de trabalho ocorre movimentação intensa, já que é o espaço onde os alunos vão para imprimir. A impressão lá é gratuita, devendo a papelada impressa estar vinculada a alguma atividade psicouspiana e ser autorizada pelo monitor (com quem você irá falar depois de apertar o botão de impressão).
- Ana Hitomi (11)

Centro Acadêmico 

Querido Bixo(ete), 
      Antes de tudo, parabéns! Seja bem vindo a esse novo mundo que é a USP e a esse Instituto que provavelmente fará parte dos seus próximos cinco anos. Estamos aqui para falar um pouco sobre nosso CAII (Centro Acadêmico Iara Iavelberg).
      Centro Acadêmico é uma entidade de articulação dos estudantes em prol dos interesses que reivindica, como um sindicato que, em tese, é responsável por articular os interesses da categoria que representa.
      O CAII é o Centro Acadêmico dos alunos do curso de Psicologia. Enquanto Vivência, ele fica na sala à primeira esquerda do bloco didático, o Bloco B. Com a salutar sinuca (aprecie com moderação), som e muitos sofás em que você provavelmente passará boa parte das janelas da sua grade horária (em especial aquela de quarta-feira) e muitas outras horas livres, o CA é um órgão importante de ação dos estudantes.
      Ao longo da nossa graduação nos deparamos com todos os entraves inerentes a qualquer relacionamento humano, seja ele entre dois ou entre muitos. Quando entre muitos, tentamos nos organizar partindo daquilo que há em comum entre nós. É parte das tarefas do CA, portanto, pensar e agir sobre os modos como o nosso cotidiano se constitui e se consolida.
      Para que alguma coisa tenha concretude, no entanto, é preciso que se conte um pouco de sua história, dos seus feitos e fracassos, da situação em que se encontra. Nós, da Chapa Mãe de Pano, começamos a nos reunir depois de nos identificarmos com os descontentamentos que tínhamos em relação às gestões dos últimos dois anos.
      Seja no ambiente micro ou macro, as coisas costumam funcionar sob as mesmas influências, de tal modo, que, assim como vivemos um momento de desilusão em relação aos partidos e movimentos sociais, em que muitas das lutas se transformaram em meros chavões a mascarar um jogo de interesses pessoais, e, ainda que o CAII nunca tenha feito uma aliança manifesta com partidos, nos propusemos a montar uma chapa que se voltasse para os entraves do nosso cotidiano em vez de pautas externas que no final de qualquer discussão perdiam o sentido ao se resumirem, por exemplo, a ir ou não a um ato.
      Claro que não se trata de uma tarefa fácil. Interesses pessoais fazem parte da vida, ninguém que entra em um jogo entra para não ganhar algo em troca, mesmo que não saiba bem o que quer daquilo.
      Há praticamente três anos sofremos com eleições esvaziadas e com chapa única. Era difícil até mesmo conseguir quórum para eleger a chapa. Em 2011, ainda que as eleições acontecessem em meio ao ocorrido com a triste e desnecessária entrada da Tropa de Choque no campus, atingimos o quórum no segundo dia de eleição, revelando como nós alunos passamos a olhar o CAII com distanciamento e até repúdio, o que dificulta nossa articulação em função daquilo que priorizamos.
      Em decorrência disso, temos nos organizado de maneira fragmentária, e uma das nossas principais sensações é a de sempre começar tudo do zero, como se não existisse uma história que nos levasse até ali. Por isso, a nossa principal proposta é tentar aos poucos encontrarmos na nossa própria história um jeito de fazer as coisas que não se perca com a saída das pessoas.
      E como você bixo empolgado pode participar desta história? Nossa chapa tem um blog, "http://maedepano.wordpress.com". Por que Mãe de Pano?
      Porque sim Zequinha! Lá no blog você pode acompanhar o que acontece pelas entranhas institucionais e também pelos corredores, vai saber um pouco mais sobre o pessoal da chapa (tem até foto), nossas ações, e tudo mais que tem acontecido por aqui nos últimos tempos, desde a PM no Campus, Acampsi e todos os assuntos que logo mais vão estar bombando no seu Facebook.
      Agora que você já sabe tudo sobre nosso CAII você já pode aparecer para vir dar um cheiro no pessoal da “Mãe de Pano”:

- Alan “Poli” (08), Andrielly (10/11), Caio (11), Camila (10), Danilo (08), Thiago “Betão” (10), Felipe “Vizinho” (04).





 Xerox

No espaço de vivência do CA, fica a Xerox dos alunos, cujo responsável é o Zé, facilmente reconhecível por seu cabelo estiloso. O espaço da Xerox tem um conjunto de pastas, cada uma para cada disciplina. As pastas contêm os textos que vão precisar ser lidos ao longo do semestre. Alguns professores colocam todos os textos de uma vez na pasta, outros vão colocando aos poucos. Outros precisam ser cobrados para criar a pasta, outros não criam de jeito nenhum, embora sejam a minoria. Para utilizá-las, é só chegar na Xerox e pedir para o Zé a pasta da disciplina desejada. Cada página custa R$0,10.
~Guilherme (11)

 Atlética (Confira o manual da Atlética)

Histeria

Sejam bem vindos à bateria mais legal, animada e mais alegre do Mundo Universitário: a Histeria! A Histeria é a bateria da Psico, criada há alguns anos por um grupo de amigos que queriam se divertir e fazer barulho. Ela tem o objetivo de animar as festas e os jogos universitários aos quais a Psico comparece. A bateria é uma forma de se divertir, fazer parte de um grupo e de quebra sair do estresse que as aulas causam.
“Aaah, poxa, mas eu não tenho dom nenhum para música!” E quem disse que precisa? Ninguém nasce sabendo! A gente ensina você! Para participar dela é simples: é só aparecer em um dos ensaios que teremos o prazer de te ensinar cada batuque. Você pode escolher tocar caixa (aquele instrumento dos soldadinhos de chumbo), tamborim (que faz um mega barulho e causa em qualquer lugar), surdo (instrumento grande e pesado, além de ser tocado por um cotonete gigante), entre outros.
E não se preocupe com os horários, sempre escolhemos aquele em que a maioria das pessoas pode participar. Então, não tem desculpa! Aqui você pode batucar à vontade, cantar e pular sem ter vergonha de ser feliz! Convidamos, honrosamente, você a entrar nesse nosso time a tocar conosco! Não custa nada dar uma passadinha no ensaio, às vezes você se apaixona e não consegue mais largar.
Para maiores informações, sobre ensaios, horários, datas, dúvidas, entre em contato com algum dos nossos integrantes: Carol Zayat (08), Cê (11), Cézar Luquine (11), Ciro (08), Daiane (10), Andrielly (10/11), Giancarlo (11), Gianlucca (10).

- Carol Zayat (08), Gabi (09) e Cézar Luquine (11)

 RDs

A - Cara, RD é mais uma das siglas que se ouve falar com naturalidade no cotidiano... que porra é essa?
B - Assim como há siglas que designam lugares (IP, CRUSP), que designam órgãos (COSEAS), conjuntos de pessoas (CO, CG)... também há umas que designam uma pessoa específica. RD é uma pessoa
A- Mas que pessoa? Faz o quê?
B - Bem, um RD é um representante discente. Isso significa que ele é um aluno que representa os discentes, que são os todos os alunos. 
A - Beleza, mas aonde ele os representa?
B - Nos órgãos colegiados da faculdade em que estuda. São vários órgãos colegiados num instituto como o IP, todos compostos por uma ampla maioria de professores e uma minoria de alunos e de funcionários. Aqui temos uma Congregação, a instância máxima de decisões institucionais; a Comissão de Graduação, focada nos assuntos da graduação, como a estrutura curricular do curso; o Conselho Técnico Administrativo, que cuida da grana e do patrimônio; os Conselhos dos Quatro Departam...
A - Tá, cada um com seu Professor-Chefe da Casa, eles se bicam e querem humilhar o outro na Taça das Casas. Já conheço essa história e cansei de tantos nomes. Como eu viro RD?
B - Existem eleições anuais, já que o mandato é de um ano. Elas vão rolar esse ano lá por abril ou maio... é só se inscrever quando mandarem um e-mail com o edital. O único requisito é o empenho em fazer a coisa rolar. O RD é 1/15 do colegiado, mais-ou-menos, assim como o representante funcionário, e por isso não toma, sozinho, grandes decisões. Mas ele pode comunicar os alunos sobre o que acontece no seu colegiado, e comunicar ao colegiado sobre o que acontece entre os alunos. Assim, como em Hogwarts, cada colegiado tem suas especificidades, seu perfil, e um "jeito de levar" específico. Por isso, conversar com o RD atual sobre o que rola no colegiado  que você almeja, e de repente fazer uma chapa com um veterano (chapa significa o RD titular e o suplente) são boas ideias.
A - Parece chato e burocrático... o que tem de legal em ser RD?
B - Além de garantir que a visão dos alunos não seja um enigma total aos professores, o que dá liberdade para generalizarem e fantasiarem sobre nossa realidade, ajuda a tirar o ar místico que paira sobre as tramitagens burocráticas. Sem o RD é como se a relação com a instituição e seus conselhos fosse como falar com os Deuses, que mal sabemos o que fazem no Olimpo, e deixam-nos a suspeita de que não existam. E é claro, você fica sendo conhecido pelo nome pelos professores, fica sabendo de muitos babados e se integra com a categoria que é considerada na cultura USP como "não-passageira"... Passam-se os alunos, em 5+ anos, passam-se os funcionários, não sei na cabeça de quem, mas os professores são "eternos" aqui...
A - Como conheço os RDs?
B - http://rdspsicousp.wordpress.com é o nosso blog, e lá tem uma lista com o nome de todos, e de todos os órgãos colegiados em que é necessário um RD. Temos um facebook também procure por RDs Psico Usp 


  Cursinho da Psico

E do Cursinho Popular Pré-Universitário da Psico? Pois é... Você acaba de entrar num Instituto em que foi desenvolvido um Cursinho Popular e Pré-universitário.
Mas, o que é isso mesmo?
Bom, comecemos pela tal da história. Em 1997, um grupo de estudantes que ocupava o CAII decidiu concretizar de outras maneiras a antiga discussão do movimento estudantil (m.e.) sobre a ampliação de vagas na Universidade. Desde meados da década de oitenta, estudantes do CAII discutiam sobre a possibilidade de um curso noturno de Psico. Naquela época, a maioria dos estudantes eram trabalhadores e sentiam na pele a dificuldade de fazerem um curso integral. De lá pra cá, o IP só foi se elitizando cada vez mais, dificultando a permanência dos estudantes que precisam conciliar seus estudos com o trabalho. A possibilidade de conseguir o curso noturno foi tornando-se cada vez mais remota e, em 97, o CAII decidiu criar o Cursinho da Psico, com o objetivo de continuar insistindo na entrada de estudantes de outras classes sociais, além de ocupar um espaço ocioso no IP, à noite.
Assim, alguns anos depois, cá estamos nós. Muitas coisas mudaram, muitas discussões foram feitas. Hoje o Cursinho da Psico funciona independente do CAII. É na sala 30, concedida em um acordo com a diretoria do IP, que se situa a administração do projeto. Muitos estudantes da Psico fazem parte do projeto, mas contamos também com estudantes de outras unidades da USP, da graduação, da pós e até profissionais formados.
Conseqüentemente, outros objetivos foram se constituindo e tomando forma a partir do debate sobre a educação e o nosso papel enquanto educadores. Criamos um Projeto Político Pedagógico, onde são estabelecidos os nossos objetivos e planos, os nossos desejos e as nossas práticas. A ideia de ser Pré-Universitário vem daí. – da necessidade de pensar e repensar a formação para além do vestibular. Vemos o vestibular como uma barreira, não como um objetivo. A nossa preparação é para a Universidade, para a reflexão e construção desse espaço distante de muitos, e restrito a tão poucos.
Sempre nos vem a questão: Como fazer isso? Algumas peculiaridades foram surgindo no projeto, por conta dessa nossa escolha. Ter o envolvimento e a construção coletiva como objetivos centrais no nosso trabalho torna o exercício do diálogo uma necessidade.
É esse contexto que faz o Cursinho da Psico um espaço fecundo, capaz de abarcar tantos projetos inovadores e responsáveis. Aqui podemos refletir, experimentar, criar, sem perder de vista o compromisso com os estudantes que compartilham conosco seus projetos de vida. Aqui eles são encarados não como meros receptores da nossa sabedoria, mas como sujeitos agentes de sua educação e cientes de sua responsabilidade no projeto. São membros do projeto, assim como nós. Participam das discussões e das tomadas de decisões, opinam na contratação de seus educadores e são co-atores na construção de nossas práticas.
Para a manutenção e transformação da existência desse espaço, é necessária uma construção constante, além da entrada de novas pessoas com novas idéias e novas energias. No Cursinho da Psico, há muitos espaços e situações diferentes, muitas práticas que dependem de sujeitos dispostos a pensá-las e melhorá-las. Nesse sentido, a participação dos estudantes da Psico é imprescindível. É um Cursinho que surgiu aqui e pode continuar sendo construído pelos estudantes e profissionais da Psicologia. Depende de nós! Sinta-se convidado para contribuir nessa construção! E, fique atento para os processos seletivos que estão sempre rolando. Colocamo-nos à disposição aos interessados em conhecer o projeto. Será um prazer imenso conhecê-los! 
- Cursinho Pré-Universitário da Psico 

Nenhum comentário:

Postar um comentário